Duas bandidas, uma ilha, dois infiltrados, um júri e um avião

Bandidas - Bandidagem é a pessoa ter que pagar R$ 4,50 pelo aluguel desse filme. Ruinzinho de dar dó, com um roteiro fraco demais, situações idiotas, mexicanos caricaturados... desperdício do talento da Penélope Cruz e da Salma Hayek (aliás, a Penélope está melhor e mais bonita). As duas levam jeito para comédia, mas poderia ter sido melhor. Se bem que a ala masculina que viu com a Maharani achou tudo um espetáculo, ho ho ho, Tico e Teco ficaram felizes vendo as lindinhas de roupitas justitas.

- A Ilha - Ficção científica bacaninha, um futuro bem ruinzinho onde você pode se acabar de beberm, fazer mil besteiras que por 5 milhões de doletas seu back up está pronto. Sean Bean (benzadeus) como vilão. A Scarlett Johansson e o Ewan McGregor são muito bonitos e talentosos, mas a idéia poderia ter sido densenvolvida melhor e para sci-fi futurista dos bons faltou um pouco de pessimismo. Sabe como é, ninguém cresce lendo Philip K. Dick impunimente...

- Os Infiltrados - Incrível como alguns filmes não resistem ao segundo turno. No primeiro, no cinema, parecia muito bom; agora, na TV, nem tanto, embora ainda goste muito. A história é bacana, a trama é bem amarrada, mas acho que o final da versão original japonesa melhor. Jack Nicholson de vilão malucão, chaaato. O Di Caprio está muito bem, o Matt Damon nem tanto. Surpresa mesmo é o Mark Whalberg, que é dos maiores canastras da face da Terra e manda bem. A música é tuuudo. Aliás, ninguém pode acusar o Scorsese de não saber escolher uma trilha sonora.

- O Júri - Esse faz parte daquela lista de filmes que a Maharani e o Mr. Engineer já alugaram trocentas vezes e devolveram sem ver (o recorde da categoria é Almost Famous, a quem interessar possa). O elenco é tudo: Gene Hackamn e Dustin Hoffman, que estão no top do top do top dos favoritos da Maharani, mais o John Cusack e a Rachel Weisz. A trama gira em torno de um processo movido contra a indústria de armas e de como o personagem do Cusack manipula os colegas de júri na direção do veredito que ele quer. Fascinante ver como funciona um julgamento desse porte e a quantidade indecente de $$$$$$ envolvida. O final surpreende.

- Plano de Vôo - Para quem não ouviu falar, a Jodie Foster faz uma mãe cuja filha desaparece em pleno vôo entre a Alemanha e os Estados Unidos. Ela tenta provar a todo custo que não é louca e que a menina (que ninguém viu) existe. Tem umas cenas muito bacanas da personagem andando por dentro do avião, interessante mesmo ver como funciona tudo. Sherlock Maharani desvendou o mistério logo de cara, mas não deixem de ver por causa disso. Aviso: Jodie Foster, como sempre, arrasa. Sean Bean (benzadeus) manda bem. O resto do elenco é meio assim assim. Agora, reclamação básica: no meio da trama a mãe desperada acusa aos berros um dos passageiros de ter estado espionando sua casa dias antes. Ele diz que não, prova o contrário e ela irredutível. Só que o homem é árabe e está acompanhado de outros árabes, o que logo levanta a suspeita de que sejam terroristas e muita desconfiança e agressão por parte do resto dos passageiros. Bom, vou dar espaço para não estragar a surpresa de ninguém, então não leia se não quiser saber:
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No final, tudo resolvido, ela vai entrar em uma van e o mesmo árabe ajuda a pegar a mala da moça. Você acha que em algum momento a personagem da Jodie Foster pede desculpas por ter acusado o cara de seqüestro, de ter levantado (involuntariamente) suspeitas de terrorismo, etc? NÃO. Fica por isso mesmo. Achei o fim.

Ah, sim. todos os filmes foram no DVD. :)