Da mídia, da menina morta e do povo, sempre ele
E esse mesmo povo que se amontoou na frente da casa do pai do Nardoni e na da delegacia, tão indignado e exigindo Justiça, é o mesmo povo que não move uma palha para protestar contra a permanência de trastes como o Renan da Moniquilda no Congresso, ou para exigir explicações sobre avião que cai no meio da Serra do Cachimbo e avião que derrapa em pista sem condições matando dezenas, inclusive crianças, ou para coisas óbvias, como por exemplo, coleta de lixo em bairro de periferia.
E a mídia, ó, tão consciente, usando tempos verbais terminados em "ia"- o pai teria, a madrasta estaria -, mas incentivando o circo. Mark my words, a cobertura do caso Isabella Nardoni ainda vai ser objeto de muita tese de mestrado em Comunicação, desbancando os já clássicos casos da Escola Base, do microfone aberto do Ricúpero e da morte de Tim Lopes.
Foram mais de 15 minutos no Jornal Nacional, folks.
Na Baixada Fluminense tem estrupro todo dia, seqüestro de crianças e adolescentes direto e extermínio de jovens regularmente. E não disso ganha uma linha em veículo de imprensa decente.
Sem entrar na discussão de quem matou ou não matou, que para isso bastam policiais despreparados, promotores e advogados cheios de assertivas veementes desde o primeiro momento e palpiteiros de todos os tipos, de psicólogos à gente comum, entrevistada nas ruas como quem dá opinião sobre final de Copa do Mundo.
E todos, subitamente, experts em perícia criminal, dando banho no povo do CSI.
Te cuida, Grissom.
E a mídia, ó, tão consciente, usando tempos verbais terminados em "ia"- o pai teria, a madrasta estaria -, mas incentivando o circo. Mark my words, a cobertura do caso Isabella Nardoni ainda vai ser objeto de muita tese de mestrado em Comunicação, desbancando os já clássicos casos da Escola Base, do microfone aberto do Ricúpero e da morte de Tim Lopes.
Foram mais de 15 minutos no Jornal Nacional, folks.
Na Baixada Fluminense tem estrupro todo dia, seqüestro de crianças e adolescentes direto e extermínio de jovens regularmente. E não disso ganha uma linha em veículo de imprensa decente.
Sem entrar na discussão de quem matou ou não matou, que para isso bastam policiais despreparados, promotores e advogados cheios de assertivas veementes desde o primeiro momento e palpiteiros de todos os tipos, de psicólogos à gente comum, entrevistada nas ruas como quem dá opinião sobre final de Copa do Mundo.
E todos, subitamente, experts em perícia criminal, dando banho no povo do CSI.
Te cuida, Grissom.
4 Comments:
hey, tava sumida!!!! eu já estava sentindo falta...
Rachel, eu só comentei porque vc puxou o assunto...
mas neste caso, como eu trabalho na midia e participo da cobertura, sei lá, acho melhor passar tudo primeiro pra eu entender e fazer um balanção. e eu tentar ser isento...
mas um ponto indiscutivel é que a cobertura é over sim. e mais : este é um processo irreversível. a mídia é onipresente, e será assim daqui por diante...
bjs...
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Rachel querida fui endossar seu comentário no blog do Serbão e uma doida chamada Sabrina parece que não gostou,falou um monte de besteiras,vc viu?Crédo!:)
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