Friday, March 21, 2008

De quinta, sexta, sétima, oitava...

A Veja dessa semana já chegou aqui no palácio da Maharani e ó que coisa essa nota sobre Marta "Relaxa e Goza" Suplicy se recusando a passar sua bagagem de mão pelo raio X porque para autoridade não valem as exigências feitas aos mortais.

Já sei, já sei, já sei, vão falar que é a Veja e é a Marta, que é PT, e a revista não perde a chance de esculhambar o PT, mas quem tem esse tipo de atitude tem mais é que ser exposto, não importa o partido, o sexo, a raça ou o credo.

Ainda mais que, como se sabe, Martita não tem moral para tentar bancar a acima-do-bem-e-do-mal, ainda mais em aeroporto.

E o piloto merece um aumento.

Abaixo a ditadura e fora os barbudos



A culpa é do Fidel é fofo, fofíssimo. Resumindo, Julie Gravas, que é filha do Costa-Gravas, fez um filme baseado em um livro de outra filha de militantes europeus, sobre uma menina, Anna, que vê sua vidinha certinha e bacana em Paris virar de cabeça para baixo quando o pai (advogado espanhol) e a mãe (jornalista francesa) embarcam numa trip engajada com direito à participação no governo Allende.

E em um processo meio mafaldiano, ela começa a tentar a entender o mundo, a odiar os comunistas barbudos que mudaram sua rotina e mantêm seus pais ocupados (Mafalda ia se apaixonar por todos) e, é claro, a culpar Fidel. A cena que a babá cubana explica quem é Fidel? Sensacional.

Os barbudos que Anna detesta - os companheiros políticos dos pais - irritam um pouco, talvez porque para quem é da América Latina, aquele virou um momento muito, muito, muito distante e muito utópico e muito sem resultados. Sem falar que, na boa, o visual de esquerda sujinha dos anos 70 é o fim. Aquele mundaréu de barba é ó! Pontos para quem cuidou dos figurinos, porque tudo é muito da época, sem parecer caricatura, fantasia.

Mas a segunda melhor coisa do filme não é a discussão sobre socialismo ou tentativas de no Chile, mas o debate sobre a própria sociedade francesa daquele começo da década de 70. Os problemas dos direitos da mulher, a crítica ao engajamento na militância em outro continente quando ali do lado Franco e Salazar mandavam ver, o conservadorismo ainda vigente. E, paralelamente, a menina e seu irmão caçula vão entendo que o mundo é muito vasto e muito diferente, dependendo da babá du jour.

A melhor coisa é, sem dúvida, Anna, vivida por Nina Kerval-Bey. Se tem algo insuportável no cinema são aquelas crianças metidas a adulto, com frases feitas e espertinhas o tempo. Aqui não. Ela age como criança, pensa como criança e reage como criança. A atriz é fabulosa. Passa mais da metade do filme completamente emburrada e não irrita. Ao contrário, você se identifica.

Detalhe: ela lembra o Diogo Mainardi, só que mais lourinha. Imagino que quando o barbudo lá do Planalto faz das suas o Mainardi faz um bico igual. :p

Ah, sim. Stefano Accorsi. Benzadeus. Papel do pai. Mas emagreceu muito e o corte de cabelo é péssimo.

Culpa do Fidel, é claro.

Thursday, March 20, 2008

All things must pass

Porque George, que sempre foi o melhor deles, sabia de tudo.

Ia até tascar aqui um vídeo, mas o que dá para fazer se nenhum infeliz jogou no You Tube um clipezinho básico com o homem tocando? Além do que ia ficar tão corny e sappy, ai, ai, ai, há uma reputação maharinística a ser zelada. ;)

Enfim.

Pessoas, obrigada pelo apoio.

Você são fof@s.

Duro, duríssimo, doído, doidíssimo, but all things must pass.

Thursday, March 13, 2008

Da tristeza ou obrigada, mas não deu

Pessoas,

obrigada pela torcida.

Mas não deu.

Vocês não têm idéia do quanto a Maharani já chorou estes últimos dois dias.

Porque quando o tombo é grande por causa de uma pedra imensa, vá lá. Mas tombo do tamanho do mundo por causa de uma maldita pedrinha portuguesa é muito, muito, muito pior.

Esse bloguinho volta quando a dona conseguir respirar direito.

Friday, March 07, 2008

Dedos cruzados pela Maharani

Não sei se vocês lembram que ano passado, em um passo decisivo para chutar o pau da barraca, deixar de reclamar e tentar dar uma guinada de vida, a Maharani fez um pedido de ajuda básico para vocês cruzarem os dedos e torcerem bastante.

Bom, chutar o pau da barraca, ele foi chutado.

Deixar de reclamar, ó, diminiu bastante - perguntem para o Mr. Engineer.

A guinada de vida está indo devagarzinha (para se chegar lááá looonge), mas vai rolar um pé de chumbo no acelerador nos próximos dias.

Então, peço aos meu cinco leitores (mais o sexto de país desconhecido) que cruzem os dedos, mandem ondas e mais ondas de energia positiva e torçam bastante mesmo.

Torçam muuuuito pessoas, para que tudo dê certo e a Maharani consiga uma vitória muito, muito, muitíssimo importante, a mais importante dos últimos tempos.

Porque eu preciso!!!

Brigadim!