R.I.P. NoMínimo

E NoMínimo acabou.

Três instantes de três flores lindas para vocês

E bom dia para vocês hoje, amanhã e depois. :)

Conselho de Maharani

Crianças, não chutem o pau da barraca, enfiem o pé no jacá e se entupam de coisas engordativas e proibitivas em porções indecentes, porque voltar à forma depois da dita cuja ter rolado ladeira abaixo é um saco.

Portanto, apenas chutem o pau da barraca e enfiem o pé no jacá.

Liberado apenas o champagne, entenderam?

Uma flor para vocês

E um bom dia, também. :)

Huhm

A Maharani quer um jardim.

Tal pai, tal filho?

Olha, eu ia escrever um monte sobre os imbecis que espancaram a empregada doméstica com a justificativa de que pensavam se tratar de prostituta e o pai idiota que disse que são crianças que trabalham e estudam e não merecem ir para cadeia, mas a frase do pai resume muito, não?

Se vocês soubessem a raiva que me dá de notícias assim.

Principalmente porque a gente sabe que tudo vai acabar em nada.

Ô droga.

>:( >:( >:(

Maravilha do dia

Circle Limit IV, de M.C. Escher.

A Maharani não gosta muito de Escher, mas a Maharani mãe não só adora como comprou um livrinho daqueles cujas folhas viram peças tridimensionais. Bacaninha, bacaninha.

Pesadelo fashion 1: leggings

Sério, esta moda de leggings é h-o-r-r-o-r-o-s-a.

Pior: gente que não tem corpo para tal usando as ditas com batinhas.

Pesadelo fashion total.

Pan 2007 - Uma opinião a favor

Este bloguinho é muito democrático (à la Millôr), então vou colocar aqui a opinião que o Serbão de Coubertin deixou nos comments do post anterior e que tem vários pontos válidos, muito válidos. :)

"Eu sou a favor do evento, porque há todos os problemas que você citou, e eu concordo com o que você diz. Mas, um evento desta grandeza traz dinheiro, empregos - eu fui visitar ontem as sedes, ainda estão em obras, e graças a eles tem gente colocando comida na mesa pros filhos. O esporte é bom, porque um atleta em campo significa uma criança a menos na rua. E é melhor gastar em estádios, em infra-estrutura, que em pensão alimentícia pra filha bastarda de senador... Claro que não sou Pollyanna, e sei que há muita coisa mal explicada aí, em relação ao estouro nos prazos e no orçamento. Mas o saldo vai ser bom pra cidade."

Único comentário: não existe filho bastardo. O novo Código Civil não faz essa diferença, que nunca deveria ter existido, para começo de história. Renan Ex-Tropa-de-Choque-do-Collor é aquilo que se sabe, Môniquilda não é santa, mas chamar a criança de bastarda é feio e pejorativo. Filho é filho e pronto.

No mais, não vai se perder a caminho da Vila Militar! Tem cada favela na Brasil até lá, Acari, Vigário, Amarelinho, Para de Lucas... fora a Linha Vermelha. Já pensou sair do Inferno para dar de cara com o capeta por essas bandas?! :p

Pan 2007 - Soy contra

Sem mais delongas, vamos ao que interessa: a Maharani é contra o Pan 2007 no Rio.

Não contra a competição, os atletas ou o esporte, em geral, mas contra a realização dos Jogos Pan-americanos 2007 no Rio de Janeiro.

A cidade não tem infra-estrutura para suportar um evento deste porte. Se nosso alcaide tivesse tido a vergonha na cara de cumprir cronograma, pagar as empresas terceirizadas e não "reajustar" o orçamento 500 vezes... Mas aí é querer demais, não?

Só mesmo comitê internacional, ajudado pelas pulhas da organização do esporte no Brasil, acreditou que em quatro anos o Rio magicamente ganharia mais transporte, mais segurança, mais investimentos que ficariam como legado para a população após os jogos.

Não tem barca da Barra o Centro, não tem lagoa despoluída, e a expansão do metrô de Copacabana era coisa de muito antes daquele que se acha caesar apresentar uma bandeira com logo plagiando obra do Miró em San Domingos, há quatro anos.

As obras não estão prontas; na Vila do Pan as casas estavam afundando e as ruas tinham rachaduras imensas; o IPHAN embarcou a construção de arquibancada no Aterro, porque a área é protegida; o Júlio Delamare ainda está recebendo retoques; o Maracanã não ganhou banheiros e acessos melhores (já assistiu jogo nas cadeiras azuis? não? então você não sabe o que é sair de lá) e o Engenhão... bem o Engenhão é o Engenhão. Um belo estádio que depois será licitado e ficará sob o controle de um clube.

Viram a palavrinha? Licitação, ho ho ho.

Ah, tem o dinheiro dos turitas, dos atletas! Claro, porque eles vão sair rodando pela noite carioca animadíssimos com a segurança oferecida aos visitantes. Ui!

Benefícios duradouros para os moradores e a cidade, a exemplo do que acontece em qualquer lugar descente, necas.

E vamos todos torcer para que não ocorra mais uma mortandade de peixes na Lagoa e que nenhum atleta seja esfaqueado por ladrões em Copacbana, porque do jeito que as coisas estão já vai ser vergonha suficiente.

Foto Rio 2007: Chema Madoz

A Maharani é louca por fotografia.

Logo, o Foto Rio é um dos eventos favoritos da dona do bloguinho.

A primeira exposição da leva foi a Chema Madoz, um espanhol que tem um trabalho muito bacana em P&B. Chequem o site dele.

Três fotinhos muito legais, cliquem para ampliar e ver os detalhes. :)

Arco


Incêndio


Vela

Chato, chatíssimo, chato demais

A Comédia do Poder (L'Ivresse du Povoir) é um dos filmes mais chatos de todos os tempos.

Sério.

Nada, absolutamente NADA acontece nesta trama sobre uma juíza francesa envolvida em investigações sobre corrupção, fraudes e desvios de verbas e às voltas (muito mais ou menos) com sua vida pessoal.

Chato, chatíssimo, com diálogos insuportáveis, ritmo no compasso Dorival Caymmi, nada fazendo muito sentido, interpretações fraquinhas (até a Isabelle Huppert!).

Vale apenas por algumas cenas de Paris, para desenferrujar um pouquinho o francês e pelas fabulosas luvas vermelhas de couro que a Huppert usa o tempo todo.

Um ogro muito feio

Shrek é detestável. Não Shrek Terceiro (Shrek The Third), apesar de ser o mais fraquinho da série, mas Shrek, o personagem. Sim, sim, é bacana mostrar para as crianças (e os adultos, também) que a aparência não é o mais importante, que imagem não é nada, interior é o que conta, mas, na boa, o interior do Shrek é muito mais feio que o exterior.

Teimoso, briguento, covarde, foge de compromissos, mente, engana, não aceita a diversidade de opiniões e, quando finalmente cede, é como se estivesse fazendo um grande favor mudando. Nessa continuação é a mesma coisa. O pai da Fiona está morrendo e, em uma daquelas mensagens subliminares machistas que a maioria não percebe, a coroa passa para o Shrek e não para sua senhora. Ele, obviamente, não quer ser monarca, o que implica em roupas cheias de frufu, perucas e rouge na cara, mesmo isso não tendo sido mostrado com os outros personagens.

Reclama, bufa, dá piti, chilique e tudo o mais, em um verdadeiro festival de grosseria, até que o rei aponta uma saída: há um segundo herdeiro ao trono, Arthur (sim, ele mesmo, e ainda tem Lancelot e Guinevère). Claro, não fica explicado como Arthur tem direito ao trono, se é irmão perdido da Fiona, primo distante, o que for.

Enfim, no final tudo se arruma, mas com Shrek conseguindo o que ele quer. Fiona, que nos dois filmes anteriores é mais decidida e forte, aqui tem um papel coadjuvante e só mostra a que veio em uma mísera ceninha, quando tenta fugir da prisão junto com outras princesas de contos de fada, em uma seqüência muito legal.

Então, é isso. Shrek é muito feio por dentro. O Gato de Botas, o Burro, o Biscoito são muito melhores. A trama é ok e as situações paralelas à trama principal são sempre mais legais e divertidas.

Agora é uma tremanda sacanagem os traillers divulgando os filhinhos do Shrek e da Fiona como uma parte importante da história quando eles só aparecem nos dois minutos finais. As crianças no cinema odiaram.

Nada se perde, tudo se copia

Via Querido Leitor, um link para uma matéria da Piauí sensacional sobre como muita coisa que você vê nas Fashion Weeks daqui são cópias descaradas das grandes grifes.

Tudo muito bem apurado e bem escrito; prestem atenção como os estilistas tentam se defender, mas não conseguem.

Ah, sim, e vejam a definição do Ocimar Versolato "O problema é quem faz a mesma coisa e vende com o valor de criação, coloca um preço como se tivesse criado a roupa mais original do mundo".

Click, click, não

Rio eu gosto de você, mas que saco não poder sair de máquina na mão fotografando coisas muito, muito legais, porque, com sorte, você perde apenas a câmera.

Ai, ai, ai

Bem que o pai da Maharani falou para ela fazer Direito.

Você fez?

Nem eu.

Agora agüenta, Maharani, agüenta.

Uma velhinha irritante, dois mágicos ambiciosos e um bando de soldados pirados

Elsa & Fred - Um Amor de Paixão - Trama manjadíssima de um velhinho viúvo, triste e tal que encontra uma velhinha assanhada que o ajuda a redescobrir a alegria. Umas imagens muito bonitas de Madri, mas é só. O elenco é bom, mas a Elsa do título é um personagem completamente irritante. Sabe aquelas pessoas com uma personalidade larger than life, entronas, que acham que estão sempre certas e minimizam as opiniões alheias porque seu jeito exuberante de ser e viver obviamente está acima de coisas ridículas como regras, bom senso, respeito à individualidade e ao espaço alheios, etc? Pois é. Mas é levinho e teve gente que gostou. Final previsível, vocês estão avisados.


O Grande Truque - Bacana, é sobre dois mágicos ambiciosos e obcecados (Hugh Jackman e Christian Bale, ótimos), um querendo suplantar o outro sem dar a mínima para quem sai ferido no meio. Logo no comecinho, o personagem do Michael Caine (que é tudo, sempre), explica que truques de mágica são divididos em três partes: a preparação (the pledge), o truque (the turn) e a revelação (the prestige). É bem por aí ;) e mais não digo. Não é para cima como O Ilusionista, mas tem o mesmo apuro visual e ar elegante. Os marmanjos vão adorar ver a Scarlett Johansson, que fica de maiô boa parte do tempo, apesar de fazer um personagem apagadinho, apagadinho. E tem o Ziggy Stardust sem os Spiders from Mars fazendo uma ponta. Quer dizer, o Bowie.

Soldado Anônimo - Apesar de ter pouca cenas de guerra mesmo, deve ser dos mais violentos dos últimos tempos. O Jake Gyllenhaal é um soldado que se prepara para a primeira Guerra do Golfo e, enquanto a batalha não chega, ele e os colegas vão entrando em um processo de embrutecimento de assustar.A coisa fica muito feia e, todos, ou quase todos, vão se desumanizando, ficando mais mais violentos, mais intransigentes, mais cruéis uns com os outros. Tem aquela brotherhood que todo filme do gênero sempre tem, mas é uma irmandade pouquíssimo solidária, louca, egoísta. O elenco é bom, mas no final dá um cansaço de tanta violência, da impaciência dos soldados esperando o combate. Lembra um pouco (um pouco) o Nascido para Matar, mas o Sam Mendes não é o Kubrick.

Todos no DVD.

Ajudita!

Alguém ensina a Maharani a criar uma marca d'água para suas fotos?

Brigadim!

Maravilha do dia

Suijin Shrine and Massaki on the Sumida River (Sumidagawa Suijin no Mori Massaki), de Utagawa Hiroshige.

Hiroshige (1797-1858) foi um dos grandes mestres do ukiyo-e, uma escola de gravura em madeira muito popular no século XVII e que meio que representa a caracterização visual que o Ocidente tem do Japão até hoje, com paisagens líricas e delicadas. Ele fazia reproduções espetaculares de Edo (Tóquio) e uma de suas obras primas mais famosas é a série “100 Famous Views of Edo” (1856-1858), da qual faz parte esse trabalho lindíssimo abaixo.

Cliquem e apliem para ver os detalhes.

Melhor manchete do ano

Sensacional.

Não, sério.

Manchete do Globo de hoje:

O gozo do poder de um governo bem relaxado.

Cala a boca, Lula!

Lula (ao vivo e a cores para todo o Brasil): Estou decepcionado com o país.
País: Ho ho ho, faça-me rir.

Ninguém merece.

Darwin

Até 15 de julho, no Masp.

Vão.

Maravilha do Dia

Reverie, de Alphonse Mucha. Um pôster feito especialmente para F. Champenois Impriméur-Editeur, que contratou Mucha para ter exclusividade na publicação de seus trabalhos.

Porque a Maharani ama Art Nouveau e viu um livro maravilhoso da Taschen sobre Mucha esta tarde.

GAS - Uma das playlists da Maharani

Era para ser uma playlist pesada, acabou uma mistureba só.

Mas ó, dá um gás para malhar (cof, cof) que só.

One Way or Another - Blondie
Gimme Shelter - Rolling Stones
Rock'n Roll - Led Zeppelin
Helter Skelter - Beatles (uma das músicas mais pesadas de todos os tempos, mas ninguém reconhece)
Paint it Black - Rolling Stones (top three of all times da Maharani)
Pinball Wizard - The Who ("that deaf, dumb, blind kid sure plays a mean pinball!)
Black Dog - Led Zeppelin
Who Are You - The Who
Back in The U.R.S.S. - Beatles
Baba O'Rilley - The Who
It's My Life - The Animals (a versão só com o Eric Bourdon não é tudo isso)
Suspicious Mind - Elvis (has left the building)
Gimme Somme Lovin' - John Belushi (da triha do Blues Brothers, mas com o original com o Steve Winwood é bom demais)
Run Devil Run - Paul McCartney
Sweet Home Chicago - John Belushi, Dan Aykroyd, mais o mega apoio do Steve Cropper e Donald Dunn (também da trilha do Blues Brothers)
Every Picture Tells a Story - Rod Stewart
Standing in The Shadows of Love - Four Tops
Superstition - Stevie Wonder
Proud Mary - Creedance Clearwater Revival (com o John Fogerty)
Think - Aretha, Aretha, sempre Aretha
Hot Legs - Rod Stewart
Nowhere to Run - Martha and The Vandellas
Shake a Tail Feather - Ray Charles, Dan Aykroyd e John Belushi (trilha do Blues Brothers)
Everybody Needs Somebody - John Belushi, Dan Aykroyd, Patty Austin, Vivian Cherry, Ullanda McCoulough (outra do filme)
Dancing in the Street - Martha and The Vandellas
The Old Landmark - James Brown (da trilha do Blues Brothers)
My Generation - The Who
Highway Star - Deep Purple (uma das músicas que a Maharani mais ouviu aos 17 anos)
The Rockafeller Skank - Fatboy Slim
The Kids are Alright - The Who
Frevo Mulher - Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Alceu Valença e Zé Ramalho (do CD do ótimo show dos quatro)

Ho ho e uma garrafa de rum

O primeiro filme foi bom, o segundo ok e Piratas do Caribe - No Fim do Mundo (Pirates of the Caribean - At the World's End) é uma bagunça só. Roteiro mal-costurado, muito confuso, mil tramas que se soprepõe e não se explicam completamente, mais personagens (ainda!) e uma cena simplesmente odiosa nos primeiros cinco minutos: vários piratas são enforcados, entre eles um garoto de uns dez anos.

Sim, os outros filmes tinham cenas alguma coisa parecidas, mas é um absurdo sem tamanho implicar o enforcamento de uma criança em um filme visto por crianças. A-b-s-u-r-d-o.

Os efeitos visuais, as cenas de luta, as batalhas nos navios, figurinos e cenários são, como sempre, fantásticos.

Orlando Bloom está melhorando, mas, em compensação, Keira Knightley bancando a rainha dos piratas é de chorar de rir.

O problema é que a Disney sabe que o Jack Sparrow do Johnny Depp é a melhor coisa da série, mas não tem coragem de focar em um personagem que anda feito um bêbado, tem gestos afetadíssimos e é um poseur de primeira.

Keith Richards como o pai de Jack Sparrows? MELHOR. COISA. DO. FILME.

Sargento Pimenta já é quarentão

Uma das melhores capas de todos os tempos, um bom disco, três músicas muito legais e um clássico que foi merecidamente apropriado pelo Joe Cocker.

I've enjoyed the show very much, Sgt. Pepper's Lonely Heart Club Band!

Acid Saturn

Sensacional mosaico de 25 imagens de Saturno obtidas pelo espectrômetro infravermelho da Sonda Cassini durante 13 horas no dia 24 de fevereiro deste ano. As cores são exageradaspara destacar diferenças nas partículas de gelo nos anéis, a atmosfera de metano e a radiação termal da atmosfera do planeta.

Bacana, não? :)