Monday, April 30, 2007

Pára tudo que eu vi um castanheiro

Sabe o que é conseguir ver um castanheiro, que tantas vezes te falaram e te contaram como era e que você leu a descrição em muitos livros, mas nunca tinha passado a mão no tronco rugoso, com a casca cheia de fendas profundas, ou nas folhas, bem verdes e dentadas??

Com seus ouriços lindos, verdinhos, verdinhos, que depois vão amadurecer e se abrir, soltando duas ou três castanhas?

:) :) :)

Thursday, April 26, 2007

Snif, snif

Aprovada, mas não classificada.

Tipo nota 6,5 sabem?

Não?

Eu explico.

Nota 6,5 é aquela nota medíocre de escola, nem é uma nota boa, nem é ruim, é a faixa na qual que você fez o seu, mas não o suficiente para se destacar no meio da multidão.

Tá, se 10 desistirem, eu entro.

Quais são as chances de 10 em 30 caírem fora? :( :(

Me sinto tããããão burrinha, snif, snif.

Mas agradeço a todos que torceram. Obrigada de coração!

Wednesday, April 25, 2007

Santas anoréxicas

Santas anoréxicas é título de um texto bem interessante do Moacyr Scliar na Mente e Cérebro desse mês.

Aqui.

Esquisito, muy esquisito

Depois de meses sem checar o SiteMeter, descobri que além dos meus cinco leitores, tenho também um sexto leitor, que vem de unknown country.

E eu que achava que todos os países já eram conhecidos há tempos. :)

Esquisito, muy esquisito. :p

Tuesday, April 24, 2007

Sintomático

Tem algo muito, muito errado quando você sonha que recebeu uma proposta de emprego para fazer algo muito maneiro e que pediu demissão para o seu chefe e acorda desnorteada, crente que foi tudo verdade.

Ai, ai. :(

Maravilha do dia

El Sueño de la Razón Produce Monstruos (O sono da razão produz monstros), de Francisco de Goya.

Friday, April 20, 2007

Abaixo o capitalismo

Notícias assim deixam a Maharani muito, muito irritada com o capitalismo: bairro judeu de Budapeste ameaçado pela especulação imobiliária.

La prueba

Fiz a provita.

Fui mais ou menos.

Vamos ver. :)

Tuesday, April 17, 2007

Dedos cruzados pela Maharani

Em um passo decisivo para chutar o pau da barraca, deixar de reclamar e tentar dar uma guinada de vida, a Maharani fará amanhã, às 17h15, uma prova.

E claro, precisa passar na prova.

Então, peço aos meu cinco leitores que cruzem os dedos, mandem ondas e mais ondas de energia positiva e torçam bastante mesmo.

Porque eu preciso!!!

Brigadim! :)

Um espartano incomoda muita gente, dois espartanos incomodam, incomodam muito mais. Dois espartanos...



Tinha que ver né?

300 é ruim, mas melhor que os pavorosos Tróia e Alexandre. Aliás, porque todo filmes "histórico" tem sempre uma penca de atores ingleses falando com um sotaque pesadíssimo? Sei não, vai ver que os diretores acham que dá mais legitimidade...

Ah, sim, o filme. Bom, a transição de graphic novel para cinema não foi lá essas coisas, não. Talvez ainda demore para as pessoas (leia-se a Maharani) se acostumarem com determinadas técnicas, mas o resultado ficou muito, muito fake em algumas partes.

A impressão é de um gigantesco storyboard, o que, de fato, funciona em cenas que nos quadrinhos ocupavam uma página inteira, como a imagem do pôster acima. Ficam lindas, lindas, lindas. Já aquelas que na graphic novel ocupavam quadradinhos/quadrinhos menores, se perdem.

Difícil dizer se o elenco atua bem. É tanta frase feita (Heródoto diz que é verdade, eu sei, eu sei), tanto chavão, que dá vontade de rir. Aliás, o que faltou foi o irmão da Maharani ali do lado, no cinema. É que ele adora filmes fantásticos, quadrinhos, sci-fi, histórias medievais e afins, mas não tem o menor pudor em gargalhar em alto e bom som quando vê coisas patéticas. Se ele estivesse lá a gente teria se acabado.

Mas Maharani, você não riu?

Sim, queridos, eu ri. Mas não gargalhei abertamente porque deu vergonhazinha. Boba, né?

Nem são maus atores, o Gerard Butler tem seu valor. Mas aí vem um momento machinho do tipo eu-sou-o-espartano-bonzão e babau. Não dá para levar a sério. Por outro lado, tem que ser um bom ator para segurar tanta fala ruim. O Santoro, tadinho, deve estar sendo alvo da inveja de todas as bibas do mal da face da terra, com inveja da sobrancelha desenhada a lápis, do douradão dos balangandãs, das unhas polidas, da maquiagem pesada cobrindo todos os poros da pele e, claro, acima de tudo, do tanquinho impecável e reforçado por efeitos digitais - é que todas as barrigas já saradas ganharam um sombreado na pós produção para parecem ainda mais sarada. Sabe aquele papo de six pack abs? Em 300, isso é coisa de criacinha. Eles têm é eight, nine pack abs.

Juro, eu contei.

Agora, me explica como o povo é barbado, mas tem o peito todo depilado? Aí não querem ver conotações gays. Ou, como disse a Denise, homofóbico gay. Os espartanos chamando os atenienses de pederastas mariquinhas e na hora do vamos ver todos amiguinhos uns dos outros, aquela coisa de brotherhood puxando para o lado mais "huhm, sei".

Resumindo, 300 não é tudo isso e é bom para os caras entenderem que o Frank Miller é genial, mas nem tudo que ele faz dá para ir para a tela. Sin City deu certo, 300 é fraco e eu nem vou falar da carnificina que fizeram com Elektra, descaradamente roubando algumas tramas/imagens das graphic novels dele.

Mas ainda acho que um Batman - Cavaleiro das Trevas com o Clint Reaça Eastwood seria tudo e mais um pouco.

Friday, April 13, 2007

Constatações

Você acorda e realiza que está só no mundo e, ao mesmo tempo, não tem um momento só seu o dia inteiro.

Quem não tem cão caça gato, mas, se você não tem gato, está roubado.

Tem dias que a vida é de uma opressão sem tamanho.

Maravilha do dia

Flowers, de Andy Warhol.

Friday, April 06, 2007

I fly, but I don't have wings. Ou boa Páscoa para todos!

Então você chega mais cedo do que deveria ao aeroporto e acha que se deu bem porque o funcionário da TAM diz, sorridente, que tem uma ponte-aérea saindo naquele minuto e pode te encaixar.

Feliz da vida, você aceita porque a sala de embarque de Congonhas é maior e mais arejada que a do Santos Dumont, além do quê tem quiosque da Havana e dá para comprar alfajor e detonar a dieta fajuta de vez, com a desculpa de que é presente de Páscoa.

Claro que nessa você pisa em São Paulo na hora prevista originalmente, porque o pátio está cheio e o comandante, que avisa aos senhores passageiros que "pousaremos com um atraso de 12 minutos", fica mais de 35 dando voltas em cima de milhões de luzes, pequeninas, pequeninas.

A sua conexão? Ah, essa também atrasa, e dá medo porque em vez de um simples "delayed" os painéis avisam para entrar em contato com a companhia. E, no fim, após mais um sanduichinho frio que te empurram como se fosse haute cusine e um micro-ovinho de chocolate de brinde, você chega de madrugada onde te esperavam antes da meia-noite.

E no caminho, pensamentos estranhos tomam sua mente, porque não trocam a cúpula daquele monstrengo na entrada/saída de São José dos Pinhais por vitrais coloridos para alegrar as crianças, porque todos os outdoors de Curitiba são de restaurantes, porque aeroporto não tem McDonald's, hein, hein?

É, realmente, muito, muito perigoso comer alfajores fora seu habitat natural.

Uma boa Páscoa para todos. :)

Thursday, April 05, 2007

Amazon, Amazon

Se você tem 50 doletas para gastar na Amazon, que livros você compra?

Wednesday, April 04, 2007

Maravilha do dia

Irises, de Vicent van Gogh.

Porque a gente precisa de mais flores na vida.

Tuesday, April 03, 2007

The Maharani - Ou não mudei o nome

Então, é isso, crianças.

O nome do bloquinho e a URL continuam.

O nome de tela eu mudei provisoriamente para A Dona do Bloguinho, mas pode ser que volte com o The Maharani. É bom poder variar um pouquinho!

Mas, pessoas, vocês podem usar meu nome mesmo, tem problema não!

Quanto ao bloguinho... continuo a chamá-lo de bloguinho.

Afinal, ele é o meu bloguinho! :)

E obrigada a todos que se manisfestaram!

Monday, April 02, 2007

Tá com sede?

Beba água, que vai acabar.

Tasma

Foi pela Cris que eu conheci (um pouquinho) Jessie Couvreur, nascida na Inglaterra, mas criada na Tasmânia e na Austrália. Tasma escreveu sobre a colonização australiana e tive a chance de ler seu conto Monsieur Caloche, aqui.

Trata-se da relação entre o cruel Bogg e o sensível Caloche, o primeiro imigrante inglês já bem estabelecido e rico, o segundo um francês recém-chegado à terra dos cangurus. Mais não conto para não estragar o prazer de quem quiser ler.

Gostei bastante, é o máximo quando você pega uma história e consegue ligar os pontos e fazer referências a outras coisas que já leu. :)

Pena que opressão é sempre opressão. :(

No mesmo link é posível ler outros contos da autora.

Ah, sim. Esta é a Tasma.