Tuesday, October 31, 2006

Maravilha do dia

La Prima Ballerina, de Edgar Degas.

Friday, October 27, 2006

Sacanagem à Pompéia

Um ano em restauração e 250 mil doletas depois e o bordel de Pompéia já é uma das maiores atrações da cidade-relíquia italiana.

O prédio dois mil anos é coberto de afrescos eróticos, muitos deles em cima das portas de cada cubículo, indicando a especialidade da ou do professional.

O nome? Lupanare, do latim "lupa" para prostituta.

As filas são imensas. ;)

Thursday, October 26, 2006

Procura que tem mais

Encontraram três novos bustos romanos nos arredores da Acrópople. Um deles era de Aristóteles.

Se procurarem, com certeza acham mais.

Wednesday, October 25, 2006

Diplomacy makes the blogsphere

Enviado da ONU no Sudão, Jan Pronk foi expulso do país após criticar o governo local em seu blog.

Tuesday, October 24, 2006

Um site

Onde dá para acompanhar a expansão dos Estados Unidos.

Então tá

O Ballet de Moscou é bom, mas não é o Bolshoi e nem o Kirov (ah, o Kirov...).

Foram dois programas, Romeu e Julieta e D. Quixote e a Maharani escolheu o segundo porque já perdeu a conta de quantas vezes viu Romeu e Julieta, inclusive em uma versão e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r com coreografia de Vladimir Vassiliev e direção musical e regência de Mstislav Rostropovich, com a orquestra no palco e não no fosso, uma coisa.

Veja bem, são bailarinos russos, treinados desde a mais tenra idades nesta difícil dança clássica. Não são máquinas, mas o corpo de baile era fraco, não havia aquela sincronia perfeita, movimentos de pernas e braços desencontrados. A bailarina principal era ótima e outras duas também. O bailarino principal tinha as pernas mais finas que eu já vi em um bailarino profissional na minha vida. Parecia saído de um cartoon.

Cenários muito bonitos, inclusive o dos moinhos, figurinos nem tantos, com combinação de cores meio feias.

A impressão era de que se tratava de meio balé, meio teatro, o que não seria ruim se não fosse o fato de que o segundo ato nada mais foi que uma série de solos para a platéia aplaudir.

E por falar no público... é dose pagar 200 reais para ouvir um monte de gente mal-educada aplaudir na hora errada e ainda por cima gritar "uhuuuu" a cada pirueta.

O tempo passa, o tempo voa...

Monday, October 23, 2006

Telemarketing ativo da Camorra

Engraçadinho.

Reparem como a praga do gerúndio não foi esquecida.

Eu não sou um ácaro

Eu não sou um ácaro.

Não me mate de frio.

Recado para os cidadãos a cargo do controle da temperatura do ar-condicionado aqui e que, dizem, estão esfriando o andar para dar cabo dos ácaros.

Sunday, October 22, 2006

Sunshine

Finalmente a Maharani conseguiu ver
Little Miss Sunshine, que no Festival só passou em horários péssimos.

Um filme engraçadíssimo, atores fabulosos, a menininha mais fofa dos últimos tempos, muita ironia e crítica social, sarcasmo a dar com o pé e tudo sem pesar a mão e escorregar no dramalhão.

Sensacional.

Esqueci de dizer que Paul Dano, que vive o filho adolescente na trama, é a cara de um amigo da Maharani.

Thursday, October 19, 2006

O Inferno - Painel direito

E, por fim, O Inferno. Onde todos sofrem horrores, é claro - devemos lembar que Bosch pintou sua obra em 1504. Aparentemente é posível achar representações dos sete pecados capitais e a figura com um prato na cabeça e meio corpo de bicho seria o próprio Bosch.

O coisa ruim? Esse passarinho sentando comendo um pecador.

O Jardim das Delícias Terranas - Painel central

O painel central é chamado ainda de Ecclesia's Paradise (Paraíso de Ecclesia). Aqui a sacanagem rola solta. Todo mundo desinibido, aproveitando os prazeres da carne, muita comida e bebida, pássaros, flores, luxúria total.

Ah, sim. Ecclesia significa igreja em grego e também tem o sentido de reunião, assembléia daqueles que foram chamados.

Reunião para fazer vocês sabem o quê. :p

O Jardim do Éden - painel esquerdo

O Jardim do Éden também é conhecido como O Paraíso Terreno. Tudo perfeitinho, com a árvore da sabedoria e Jesus apresentando Adão e Eva um ao outro.

Como sabemos, não deu muito certo. ;)

O Jardim das Delícias Terrenas - Portas externas

Quando fechadas, as portas do exterior to tríptico mosta a imagem da Terra como um disco dentro de uma esfera. Deus está no lado superior esquerdo e no topo dos painéis tem uma citação bíblica. Abrem-se as portas e tanran! Jardim das Delícias Terrestres.

Maravilha do dia

O Jardim das Delícias Terrestres (The Garden of Earthly Delights), de Hieronymus Bosch.

É um tríptico sobre a criação da Terra e a infiltração do pecado no meio da humanidade, um óleo sobre telas pintado em 1504. São na verdade quatro peças: os três painéis interiores - o esquerdo, também chamado de Jardim das Delícias (The Garden of Eden); o central e que dá nome à peça, O Jardim das Delícias Terrestres (The Garden of Earthly Delights); e o direito, O Inferno (The Hell) - e a parte extrena, que quando fechada mostra a imagem da Terra.

Dá para saber todos os detalhes desta maravilha na tudo de bom Wikipedia.

Wednesday, October 18, 2006

Alguém sabe...

... onde está o pau da barraca?

O chutão já está preparado.

Tuesday, October 17, 2006

Cadê o anti-depressivo?

A Canminho de Guatánamo (The Road do Guantanamo) é pesadíssimo. Nem dava para ser diferente. Trata-se de um docudrama contando a trajetória de três ingleses de origem muçulmana que vão ao Paquistão para o casamento (arranjado) de um deles. No meio de toda a confusão pós-11 de setembro eles decidem ir ao Afeganistão participar de uma missão humanitária. Daí por diante dá tudo errado e o trio (um quarto amigo some/morre no meio da confusão) acaba em celas em Cuba comendo o pão que diabo amassou e Bushinho assou.

Não eram santos (um deles tinha ficha na polícia, eram meio vagabundos), mas também não eram terroristas e dá um desânimo imenso de ver que tiveram sorte de sair de Guantánamo depois de três anos.

O mundo é tão injusto.

Sei não. Foi aí, depois de vários dias de documentários bem desesperançosos, que a Maharani teve certeza que a humanidade é um projeto falido.

Abaixo, a versão não censurada do pôster. A censurada está no site.

Deslumbrante loucura

A Fonte (The Fountain) foi massacrado pelos críticos, detonado nos festivais e boa parte do público do Leblon 2 levantou e foi embora no meio do filme, mas a Maharani a-d-o-r-o-u.

A trama é meio absurda e tem um aspecto "espiritual" difícil de engolir, às vezes, mas por isso mesmo muito legal, o visual é espetacular, com cada efeito especial de babar. É diferente e tem umas cenas deslumbrantes, de babar. O Hugh Jackman, que sempre mandou bem em papéis mais no estilo Wolverine, arrasa, quem poderia imaginar que ele fosse tão bom ator? O homem dá um show.

E a Rachel Weisz é linda. Deve ser o nome. ;)

Monday, October 16, 2006

Bom demais!

El Labirinto del Fauno (Pan's Labyrinth/O Labirinto do Fauno) é, se bobear o melhor filme que a Maharani viu no festival. A história é sensacional, a fotografia é linda, os atores são ótimos e a gente sai do cinema leve, leve, apesar do filme ser triste pampas e uma alegoria sobre a violência durante o regime Franco na Espanha.

E tudo tem aquele clima Guillermo del Toro, bem dark, bem soturno, mas ao mesmo tempo cheio de energia.

Uma coisa.

Babou


E Babel não é tudo isso. Mesmo. Amores Perros e 21 Gramas eram muito melhores.

Veja bem, o filme não é ruim. É muuuuito melhor que 90% do que tem por aí, os atores são bons - a japonesa surda-muda Rinko Kikuchi dá um show, os atores coadjuvantes são excelentes, o Brad Pitt e a Cate Blanchett estão bem. Mas tem partes da trama que são duras de engolir, principalmente a babá mexicana que cruza a fronteira para o casamento do filho levando as crianças dos patrões sem uma autorização nem nada. Como se fosse normalíssimo pequenos gringos saírem dos Estados Unidos sem nenhum guarda perguntar o que aqueles dois loirinhos estão fazendo em um carro caindo aos pedaços com dois chicanos.

O Gael Garcia Bernal arrancando a cabeça de uma galinha? Antológico!

Triste e assustador



A Curta Vida de Antonio José Gutierrez (Das kurze Leben des José Antonio Gutierrez) é um documentário alemão, dos melhores que a Maharani já viu, sobre o primeiro soldado a morrer na guerra do Iraque. Não era americano, mas guatemalteco e, ao contrário da propaganda enganosa de Bushinho, nunca quis ser gringo nem virar marine. Queria era ser arquiteto e ter uma vida melhor.

Para contar a verdadeira história de Gutierrez, as diretoras ouviram pessoas que conviveram com o ex-menino de rua, amigos, professores, parentes; e refizeram a trajetória dele, desde os problemas da família durante a guerra civil até o Kwait, passando pela perigosa viagem de trem entre a Guatemala e o México.

Aliás esse é um ponto muito interessante. Quando pensamos em imigração ilegal para os Estados Unidos a imagem que vem é de mexicanos cruzando a fronteira, os perigos do deserto do Arizona etc. Mas esquecemos que os outros latinos têm de chegar até o México primeiro. Na Guatemala, uma das formas de cruzar a fronteira mexicana é pular em um trem em movimento e viajar pendurado (meio no estilo surfista ferroviário) dia e noite. É receita certa para desastres terríveis e uma das cenas mais chocantes do documentário mostra uma reunião de Natal em um hospital só para vítimas de acidentes do trem, com vários amputados (inclusive pessoas que perderam ambas as pernas).

Outro momento muito chocante é a irmã do Gutierrez, que ganhou cidadania americana depois de sua morte, mostrando o filho de dois anos toda orgulhosa porque o menino é cidadão americano. Assustador.

Todos deveriam ver.

Segunda começou bem

Dindim é bom e a Maharani gosta: finalmente entrou o pagamento de um frila feito há...quatro meses.

Wednesday, October 11, 2006

Maravilha do dia

Le Chapeau de Paille (The Straw Hat), de Rubens.

Tão bonito.

A idade chega

Você sabe que está ficando velho quando realmente precisa de oito horas de sono para funcionar direito no dia seguinte.

A Maharani, claro, não envelhece. Esse comentário é sobre uma amiga da Maharani. ;)

Tuesday, October 10, 2006

Mais um...

Como documentário De Volta à Bósnia (Back to Bosnia) deixa a desejar. Falta, para variar, um pouco mais de contexto, mais informação e algum tipo de discussão sobre "pertencer" a diferentes lugares. Apesar disso é bem comovente e muito triste em algumas partes.

Também dá raiva, porque o mundo é um lugar muito, muito injusto.

Egalité pour qui?

A Batalha de Paris (Nuit noire, 17 octobre 1961) é ótimo. Mostra como os franceses adoram gritar liberté, egalité, fraternité, mas estão há décadas massacrando os não-franceses. Os confrontos entre os franceses "franceses" e imigrantes e seus descendentes marginalizados não vem de hoje.

E só vai piorar...

Lado ruim: o francês da Maharani está rolando a ladeira. Ouve época em que as legendas seriam desnecessárias...

Fofíssimo!

Pesquisadores encontraram uma nova espécie de pássaro que vive no que sobrou de floresta na parte colombiana dos Andes. Tem coisa mais fuefa???!!!

Monday, October 09, 2006

Sei não...

E alguém realmente acredita que o Ban Ki-moon vai conseguir reformar a ONU?

:(

Bobeira

O título é muito bom: Piranhas douradas invadem Nova Ponte.

E sim, a Maharani de vez em quando tem o senso de humor de uma criança de oito anos e meio.

A pergunta que não quer calar

O que era a gravata do Alckmin no debate de ontem?

O tucano de peito amarelo verdadeiro perde.

Cruz credo.

Thursday, October 05, 2006

Vai um hamburguer aí?

Fast Food Nation é nojento. Basta dizer que a Maharani ficou quase uma semana sem comer carne.

Pior: o filme é ruim. Tem personagens sem propósito, estereótipos de tudo que é lado, mais blá blá blá sobre imigrantes explorados e muita, muita cena asquerosa.

E nem a discussão sobre as grandes corporações x interesses do cidadão comum leva a algum lugar.

De bom: só descobrir que o Wilmer Valderrrama é mais do que o Fez de That 70's Show e confirmar que ninguém faz um cínico como o Bruce Willis nos dias de hoje.



"Boutrous-Ghali está pagando!"

Nafaka é tosco, sem muita produção, os atores são feinhos, a trama, que aborda parte da Guerra da Bósnia e do pós-guerra, é meio assim-assim, os personagens são meio pancados (a começar por uma americana louca que resolve ir viver em Sarajevo depois de ler Susan Sontag!), mas o filme não é ruim de todo.

Dá uma boa idéia de como era a convivência entre bósnios, sérvios e croatas, além de mostrar perfeitamente como *todos* odiavam as tropas de paz das Nações Unidas.

Aliás, duas das melhores frases do filme são relacionadas aos capacetes azuis.

A primeira é quando os dois soldados da ONU estão na casa de uma bósnia que acaba se prostituindo durante a guerra (embora tudo dê a entender que ela já era meio da vida fácil antes) e ela avisa que se eles vão beber é mais caro. Aí, o mais velhos deles, e mais malandro também, manda na lata "Boutros-Ghali está pagando!".

Ui!

A segunda é quando os mesmo dois peacekeepers apanham dos moradores da rua em Saravejo onde se passa a história e o bósnio líder do grupo diz "Tomem isso, suas bichinhas da UNPROFOR!".

Completamente preconceituoso e completamente hilário.

Ah, sim. UNPROFOR = United Nations Protection Force - Força de Proteção das Nações Unidas na Antiga Iuguslávia.

Wednesday, October 04, 2006

Fica quieto, Bentinho!

Era só o que faltava. Bento XVI quer acabar com o limbo.

É, o limbo, para onder vão as criancinhas, bebês e fetos que morreram sem o batismo, bem como aqueles que viveram antes de Jesus.

Não, Bentinho não é reformista. Está pensando é nos fíéis que pode ganhar na África, como explica a excelente matéria da Época.

A caricatura é, novamente, de Baptistão, craque do traço que trabalha no Estado de S. Paulo e fez essa arte de Bentinho para a Veja.

Completando...

E só para completar o post abaixo, Bushinho destinou Us$ 1,2 bilhão para a construção de centenas de novas cercas na fronteira com o México.

As fronteiras são outras




Crossing Arizona (Atravessando o Arizona) é o filme que a Maharani viu por engano durante o Festival do Rio, depois de parar no cinema errado e perder a sessão de Sonhando com Lhasa.

Então, falar o quê? Muitos americanos defendendo a construção do muro por toda a fronteira (inclusive a dos Estados Unidos com o Canadá); bandeiras confederadas balançadas com orgulho; muita defesa dos imigrantes ilegais; algumas histórias de solidariedade; pouca discussão sobre o NAFTA e as razões pelas quais as pessoas se arriscam a morrer no meio do deserto, além do usual "falta emprego no México"; o velho blá blá blá sobre os latinos pegando trabalhos que nenhum gringo quer.

Interessante mesmo apenas o índio que espalha garrafas de água pela reserva de sua tribo para os imigrantes não morrerem de sede e os fazendeiros perdendo dinheiro porque quem cruza a fronteira corta suas cercas e os seguros chegam ao espaço.

Zero discussão sobre as verdadeiras fronteiras do mundo hoje.

Nem bom, nem ruim. É.

Tuesday, October 03, 2006

Moinhos de Vento

A Maharani vai, a Maharani vai, la, la, la.

Achismo policial... ô praga!

E desde quando a polícia de Mato Grosso é especialista em aviação para afirmar que a versão dos pilotos do Legacy é inverossímel e que se trata de homicídio culposo?

Brincadeira.

E desrespeito.

Monday, October 02, 2006

Tu quoque Ken Loach!

Até tu, Ken Loach?

The Wind that Shakes ther Barley (ou o Vento que Balança a Cevada) é uma decepção. Daquelas.

A fotografia é maravilhosa, os atores são bons, todos são lindos, mesmo quando torturados ou imundos da cabeças aos pés, as paisagens são uma coisa, o sotaque irlandês é tudo, mas o filme desaponta. Falta contexto, falta emoção, ai falta tudo!

O discurso político está lá, só que não empolga.

Não chega nem aos pés de Terra e Liberdade, mas ainda assim a Mahrani adora o Ken Loach, que se mantém fiel a seus ideais em um tempo em quem ninguém nem sabe mais o que é isso.

Elle de volta??? #%*&$¨%(@#&$+%)@#!!!!

Fernando Collor eleito senador por Alagoas????

Maluf o deputado federal mais votado de São Paulo????

Clodovil, Frank Aguiar e Wanger Monte eleitos deputados????

Pudim o segundo candidato a deputado federal mais votado no Rio de Janeiro????

FERNANDO COLLOR????

MALUF????

$#&*($¨!(*_@$&+)!@#$*!!!!!!!

Pára essa droga de país!!!

Fueeeefo



Snow Cake, estupidamente traduzido como Um Certo Olhar, é fofo, muito fofo, fofo demais.

A trama é triste e, resumindo, Alan Rickman está no Canadá para encontrar a mulher com quem teve um filho vinte e tantos anos atrás, dá carona para a filha da Sigourney Weaver e a menina morre quando o carro deles é literalmente atropelado por um caminhão. Cheio de culpa, fora seu passado de mais culpa ainda, ele fica numa cidadezinha perdida no meio do nada para ajudar Linda (personagem de Sigourney), que é autista, nos preparativos para o funeral da menina e ainda arruma um casito com Maggie (Carrie-Ann Moss).

Tem tudo para ser o dramalhão, mas é daqueles filmes que você sai do cinema leve, leve.

Ruim demais

TV Junkie é ruim.

Ego trip sem fim de um drogado narcisista (ô redundância), cenas horriveis de deterioração de um relacionamento e criança sofrendo, aos prantos, enquanto o pai continua filmando tudo.

A Maharani odeia ver criança sofrendo.

E o Palácio é um cinema que fede a mofo.

Fome. Comida. Fome. Comida.

Nós Alimentamos o Mundo (We Feed the World) é desalentador.

Excelente, mas desalentador.

São as grandes corporações engolindo os pequenos produtores, a globalização massacrando as formas tradicionais de cultivo e propriedade da terra, gente jogando muita comida fora, gente morrendo de fome, Floresta Amazônica virando plantação de soja, desesperança, opulência, capitalismo selvagem e uma seqûencia impressionante sobre a indústria do frango, do momento da concepção à embalagem bonitinha do supermercado.

E fome, muita fome, mesmo quando ela não aparece na tela.

É proibido fumar...

...nos cafés de Buenos Aires.

Bom para os pulmões.

Mas, adiós, charme.