Li
Eichman em Jerusalém, um Relato sobre a Banalidade do Mal, da Hannah Arendt, quando ainda estava na faculdade. Uma coisa corrida, em meio a muitos outros textos e uma boa dose de impaciência. Terminei, pensei um pouco e toquei a vida, que livro na fila sempre teve, mas fiquei impressionada e tive plena consciência de que me faltava bagagem teórica suficiente para entender todas as colocações dela.
No finalzinho de 2006 um exemplar caiu nas minhas mãozinhas e resolvi reler, afinal de contas, alguma coisa a
Maharani dever ter aprendido tantos anos e tantos outros livros depois. Ótima experiência, porque é sempre bom reavivar aquilo que você sabe sobre a História, mesmo que seja um pedaço tão ruim. Dessa vez consegui compreender vários argumentos da Hannah Arendt e, mais importante ainda para quem saca muito pouco de Direito, as qustões jurídicas apontadas no texto.
E pensar é bom. Procurar palavras no dicionário, também.
Aí vai a
Maharani toda feliz para uma de suas aulas e dá de cara com o professor de DIP, e ele sabe muito, muito, muito de DIP, e a
Maharani comenta "Ah, lembrei de você esses dias, porque reli o
Eichman em Jerusalém no Ano Novo". E ele, na lata: "Não gosto, acho um livro ruim". "Ruim?". "É, ruim e fraco".
O que a
Maharani fez? Deu um sorriso, mandou um "só passei pra dar oi" e saiu de fininho.
Tecnicamente, comecei em 30/12/2006, mas como terminei em 2007, fica como o primeiro livro do ano. :)
Enquanto isso, o Bóris Fausto...